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Jesus
Neste artigo apresentamos Jesus partindo da escala espírita, hierarquia na qual ele ocupa as posições de topo. Esta, como ele mesmo ensinou, se baseia nos caracteres de perfeição de cada Espírito. E é com base nesta escala que entendemos o papel e a liderança de Jesus na Terra, em nome de Deus.
Vamos começar esse raciocínio falando de duas questões que foram levantadas por Kardec na sua comunicação, no seu trabalho com os espíritos.
Ele observa durante o andamento das suas pesquisas as diferenças entre os espíritos que se comunicavam: uns eram nobres outros brutos, mal-educados uns, outros sábios... E ele notando isso faz uma pergunta que está no Livro dos Espíritos, de número 96, dizendo assim:
- São iguais todos os espíritos ou há entre eles uma hierarquia?
Os espíritos respondem que são de diferentes ordens conforme o grau de perfeição que tenham alcançado.
Aqui, nessa pergunta que ele faz, já estamos um passo à frente. Já foi feita aquela discussão sobre se existem realmente Espíritos, se tudo não passa de alucinação, se é coisa do diabo etc. Toda essa discussão já foi vencida.
Ele está tratando aqui cientificamente as informações que está recebendo.
Esse é um ponto chave para a questão seguinte na qual ele pergunta em relação a essas diferenças na hierarquia, que já foram confirmadas.
Ele indaga sobre se essas ordens, ou os graus de perfeição desses espíritos, são em número determinado. Quer dizer, é uma, são duas, três, quatro...
E os espíritos responderam que essas diferenças eram ilimitadas, não há demarcação de uma para outra.
Mas, considerando-se que existem características gerais que nós podemos agrupar, poderiam ser resumidas a três.
Aí ele entra, então, naquilo conhecido como a escala Espírita.
Na primeira ordem, disseram os espíritos, estão aqueles que atingiram a perfeição máxima. São os espíritos puros. Na segunda ordem está o grupo de espíritos que tem por desejo o bem. Isso é que neles predomina. E na terceira ordem estão os espíritos imperfeitos. Qual é a característica desses espíritos? A ignorância, o desejo do mal, as más paixões. E quais são as más paixões: o ciúme, a inveja, a intriga, a violência, a mentira, as traições, guerras etc.
Essa classificação foi dada pelos próprios espíritos e ela se baseia, portanto, no grau de adiantamento que cada um conquistou. Ou seja, nas qualidades que já foram adquiridas e por outro lado nas imperfeições que precisam ainda ser despojadas.
Na sequência vamos fazer referência a uma mensagem do Espírito Lacordaire, que está na Revista Espírita de fevereiro de 1868. Neste artigo ele detalha sobre os espíritos superiores, escrevendo assim:
Daí, a primeira conclusão que tiramos: existem muitos Cristos, no sentido que a gente colocou aqui para Jesus.
Existem muitos espíritos que tem a responsabilidade, como Jesus tem em relação ao nosso planeta. É exatamente esse próximo ponto que está no livro de Emmanuel, A Caminho da Luz.
Nele, o autor espiritual fala uma coisa acerca do Cristo colocando-o numa posição de condutor da evolução do nosso planeta em termos materiais e dos Espíritos que o habitam.
Ele coloca Jesus como diretor da Terra no plano das realizações imortais.
Foi a partir dessa afirmação que surgiu aquele paradigma dentro na doutrina espírita, que muitos espíritos confirmam, falando de Jesus como diretor espiritual do orbe.
Quando Emmanuel fala de Jesus como quem dirige as realizações imortais na terra, está se referindo as coisas do Espírito. Essas são as imortais.
Então Jesus é o condutor do projeto espiritual de Deus sendo executado aqui na terra. Diz ainda em relação à evolução do Cristo, que sua genealogia, sua história espiritual, se confunde na poeira dos sóis que rolam infinito.
É muito tempo!
Avancemos mais um pouco, até o Evangelho de João no qual o próprio Cristo fala (Capítulo 17 versículo 5 e 6).
É uma parte muito bonita onde Jesus faz uma oração por ele, por seus discípulos. É o momento próximo a sua prisão.
Com essa base da escala Espírita, com o testemunho de Lacordaire e a descrição de Emmanuel, essa afirmação de Jesus toma novas cores.
Ele recebe de Deus a missão de cuidar dos Espíritos aqui do planeta e mais, antes do planeta realmente existir, como nós o reconhecemos.
Com essas explicações básicas aqui, fundamentamos um esclarecimento acerca do que ele, enquanto Espírito, representa para o nosso planeta e, consequentemente, para todos nós.
O que na prática isso significa para nós?
Primeiro, a relação de confiança porque, vejam, quando nós precisamos de algo, uma coisa que a gente não consegue fazer ou tem dificuldade, algo que não deu certo... a gente vai buscar alguém que possa fazer aquilo por nós ou nos ensinar. Em resumo: alguém mais experiente. E em termos espirituais, nas dificuldades morais que a gente enfrenta na vida este alguém mais experiente, aí está a relação de confiança, é o próprio Cristo.
Outro é da amizade, por ser ele alguém que está sempre com a gente.
Se não está presente fisicamente, o que pode realmente acontecer, embora muitos duvidem disso visto terem ainda a imagem distante de Jesus... está um enviado seu, que transmite o seu pensamento até nós.
Outro significado ainda é a relação com alegria. Porque a alegria em todo lugar com Jesus, é sempre filha do amor.
Não mais aquela coisa de passado de quando, ao nos entregar a vida religiosa, afivelávamos a máscara da seriedade, do semblante sempre taciturno, como se estivéssemos perdidos a alegria de viver. As coisas de Jesus, como as coisas de Deus, são sempre para o nosso bem-estar embora, às vezes, a gente não consiga compreender isso de pronto.
Então, alegria nesta relação, mesmo nas dificuldades.
O Evangelho bem compreendido é um convite para que sigamos com Jesus, lembrando do caminho que temos a trilhar, confiando sempre na vitória do bem e seguindo no cumprimento do nosso dever.
Assim, estamos certos de que estaremos com Jesus, tanto quanto Jesus se nos faz sempre o incansável companheiro de todos nós.
Ele observa durante o andamento das suas pesquisas as diferenças entre os espíritos que se comunicavam: uns eram nobres outros brutos, mal-educados uns, outros sábios... E ele notando isso faz uma pergunta que está no Livro dos Espíritos, de número 96, dizendo assim:
- São iguais todos os espíritos ou há entre eles uma hierarquia?
Os espíritos respondem que são de diferentes ordens conforme o grau de perfeição que tenham alcançado.
Aqui, nessa pergunta que ele faz, já estamos um passo à frente. Já foi feita aquela discussão sobre se existem realmente Espíritos, se tudo não passa de alucinação, se é coisa do diabo etc. Toda essa discussão já foi vencida.
Ele está tratando aqui cientificamente as informações que está recebendo.
Esse é um ponto chave para a questão seguinte na qual ele pergunta em relação a essas diferenças na hierarquia, que já foram confirmadas.
Ele indaga sobre se essas ordens, ou os graus de perfeição desses espíritos, são em número determinado. Quer dizer, é uma, são duas, três, quatro...
E os espíritos responderam que essas diferenças eram ilimitadas, não há demarcação de uma para outra.
Mas, considerando-se que existem características gerais que nós podemos agrupar, poderiam ser resumidas a três.
Aí ele entra, então, naquilo conhecido como a escala Espírita.
Na primeira ordem, disseram os espíritos, estão aqueles que atingiram a perfeição máxima. São os espíritos puros. Na segunda ordem está o grupo de espíritos que tem por desejo o bem. Isso é que neles predomina. E na terceira ordem estão os espíritos imperfeitos. Qual é a característica desses espíritos? A ignorância, o desejo do mal, as más paixões. E quais são as más paixões: o ciúme, a inveja, a intriga, a violência, a mentira, as traições, guerras etc.
Essa classificação foi dada pelos próprios espíritos e ela se baseia, portanto, no grau de adiantamento que cada um conquistou. Ou seja, nas qualidades que já foram adquiridas e por outro lado nas imperfeições que precisam ainda ser despojadas.
Na sequência vamos fazer referência a uma mensagem do Espírito Lacordaire, que está na Revista Espírita de fevereiro de 1868. Neste artigo ele detalha sobre os espíritos superiores, escrevendo assim:
“Ao lado de Deus estão numerosos Espíritos que chegaram ao topo da escala dos Espíritos puros, que mereceram ser iniciados em seus desígnios para dirigirem a execução. Deus escolheu entre eles os seus enviados superiores, encarregados de missões especiais. Podeis chamá-los de Cristos! O pensamento de Deus é transmitido pelo grupo dos Espíritos superiores que estão próximos a Ele. Eles recebem suas emanações para presidirem o futuro dos mundos que gravitam no espaço”.
Daí, a primeira conclusão que tiramos: existem muitos Cristos, no sentido que a gente colocou aqui para Jesus.
Existem muitos espíritos que tem a responsabilidade, como Jesus tem em relação ao nosso planeta. É exatamente esse próximo ponto que está no livro de Emmanuel, A Caminho da Luz.
Nele, o autor espiritual fala uma coisa acerca do Cristo colocando-o numa posição de condutor da evolução do nosso planeta em termos materiais e dos Espíritos que o habitam.
Ele coloca Jesus como diretor da Terra no plano das realizações imortais.
Foi a partir dessa afirmação que surgiu aquele paradigma dentro na doutrina espírita, que muitos espíritos confirmam, falando de Jesus como diretor espiritual do orbe.
Quando Emmanuel fala de Jesus como quem dirige as realizações imortais na terra, está se referindo as coisas do Espírito. Essas são as imortais.
Então Jesus é o condutor do projeto espiritual de Deus sendo executado aqui na terra. Diz ainda em relação à evolução do Cristo, que sua genealogia, sua história espiritual, se confunde na poeira dos sóis que rolam infinito.
É muito tempo!
Avancemos mais um pouco, até o Evangelho de João no qual o próprio Cristo fala (Capítulo 17 versículo 5 e 6).
É uma parte muito bonita onde Jesus faz uma oração por ele, por seus discípulos. É o momento próximo a sua prisão.
“Agora, glorifica-me tu, Pai, junto de ti mesmo, com a glória que eu tinha junto de ti, antes de o mundo existir. Manifestei teu nome aos homens do mundo, os quais me deste”.
Com essa base da escala Espírita, com o testemunho de Lacordaire e a descrição de Emmanuel, essa afirmação de Jesus toma novas cores.
Ele recebe de Deus a missão de cuidar dos Espíritos aqui do planeta e mais, antes do planeta realmente existir, como nós o reconhecemos.
Com essas explicações básicas aqui, fundamentamos um esclarecimento acerca do que ele, enquanto Espírito, representa para o nosso planeta e, consequentemente, para todos nós.
O que na prática isso significa para nós?
Primeiro, a relação de confiança porque, vejam, quando nós precisamos de algo, uma coisa que a gente não consegue fazer ou tem dificuldade, algo que não deu certo... a gente vai buscar alguém que possa fazer aquilo por nós ou nos ensinar. Em resumo: alguém mais experiente. E em termos espirituais, nas dificuldades morais que a gente enfrenta na vida este alguém mais experiente, aí está a relação de confiança, é o próprio Cristo.
Outro é da amizade, por ser ele alguém que está sempre com a gente.
Se não está presente fisicamente, o que pode realmente acontecer, embora muitos duvidem disso visto terem ainda a imagem distante de Jesus... está um enviado seu, que transmite o seu pensamento até nós.
Outro significado ainda é a relação com alegria. Porque a alegria em todo lugar com Jesus, é sempre filha do amor.
Não mais aquela coisa de passado de quando, ao nos entregar a vida religiosa, afivelávamos a máscara da seriedade, do semblante sempre taciturno, como se estivéssemos perdidos a alegria de viver. As coisas de Jesus, como as coisas de Deus, são sempre para o nosso bem-estar embora, às vezes, a gente não consiga compreender isso de pronto.
Então, alegria nesta relação, mesmo nas dificuldades.
O Evangelho bem compreendido é um convite para que sigamos com Jesus, lembrando do caminho que temos a trilhar, confiando sempre na vitória do bem e seguindo no cumprimento do nosso dever.
Assim, estamos certos de que estaremos com Jesus, tanto quanto Jesus se nos faz sempre o incansável companheiro de todos nós.