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Jesus como um Rei
Neste artigo, exploramos a interpretação espírita de Jesus como um Rei, reconhecido em sua elevação e autoridade no mundo espiritual, cujos ensinos transportou para a vida física mostrando o caminho para unificá-la.
(Este artigo faz referência ao item "A realeza de Jesus", do Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 2, item 4)
O entendimento de Jesus como rei só é possível quando há em mente a existência do mundo espiritual apresentado em todos os seus detalhes pela Doutrina Espírita.
O reino ao qual Jesus se referiu é espiritual. Mas, compreendendo que a realidade material tem uma relação intrínseca com a invisível, ele pode ser entendido também como aquele existente na vida física, no mundo.
Em dois momentos podemos localizá-lo: primeiramente nas dimensões espirituais onde a lei de amor, justiça e caridade é observada em tudo. A segunda quando os espíritos encarnados estiverem em nível de elevação moral tal que se faça refletir nas instituições e nas relações este estado de bondade e justiça, muito diferente daquele contexto ao tempo de Roma e Pilatos.
Os reis esperados pelos JudeusHavia duas expectativas em relação ao chamado rei dos judeus, ou o Messias:
As profecias falavam de que ele seria da linhagem de Davi e ainda citava como seria sua entrada em Jerusalém: aquela montado em um burrinho...
Embora as visões dos profetas antigos falassem da existência na terra, em Israel, deste Rei: Messias (em hebraico) ou Cristo (em grego), o reino no qual ele é soberano se dá no mundo espiritual. O qual Jesus foi a maior testemunha.
No mundo de então, com Pilatos e todos os outros governadores, reis, imperadores, os reinos eram vistos de uma única forma: aquele no qual se ordenava, lutava, decidia, defendia, impunha-se... Se assim o fosse, Jesus seria uma grande ameaça para Roma.
É como se ele respondesse a Pilatos: “Eu sou rei. Mas, não este tipo que o mundo unicamente conhece e entende”. Afinal, nem sempre um reinado se dá no modelo de exercício de um poder temporal.
Os reis de hojeNeste outro sentido, há de reconhecermos a existência de inúmeros reis, aqueles que tem o título por reconhecimento:
- o rei do pop.
- o rei do futebol.
- o rei rock.
O que leva a estas pessoas elevarem-se a condição de “rei” é porque em suas vidas destacaram-se com um talento, uma habilidade muito acima dos outros influenciando a muitos, gerando reconhecimento.
A despeito de toda tradição profético-religiosa, Se olhássemos por este ponto de vista, Jesus não seria também um rei?!
Jesus e o Rei dos JudeusOs messias na história do povo judeu eram reis que eram ungidos por um profeta. A unção, por sua vez é o ato de derramar óleo na cabeça da pessoa. Este ritual era presidido por um profeta como meio de legitimar aquela autoridade como também vinda do céu.
Esta palavra era usada como título oficial da esperança judaica.
Não estou totalmente certo se podemos dizer que a maioria das pessoas à época espera um Messias na conduta de guerreio e conquistador. Mas, o estilo de Jesus, chocou e não pôde ser aceita pelos poderosos e entendidos sobre a vinda do Messias esperado.
A ideia do rei dos judeus permanecia na mentalidade como a esperança de um novo rei para governá-los, visto que a profecia dizia ser o messias descendente do rei Davi, e restrita, ante o entendimento limitado às impressões materiais, a um governo político dirigido pelo orgulho e pela força.
O caráter da vida de Jesus foi percebido na forma do servo, humilde, obediente, sofredor, que cumpriu sua missão ao passar pela morte, entregando-se confiante à vontade Deus. É o que se depreende de sua afirmação: “não terias autoridade nenhuma sobre mim se do alto não te fosse dada”.
Por esta razão, a simplicidade e a não violência ensinadas pela humildade do Cristo chocaram os líderes judeus que, apesar de saberem da possibilidade de o messias ser assim, pelo natural conhecimento das escrituras, não foram capazes de aceitá-lo!
Por estas e diversas outras razões Jesus continua não sendo aceito como o Messias para muitos do povo judeu e hoje, para aqueles espíritos judeus encarnados em outros povos e lugares, continuam resistindo ao chamamento dos hábitos humildes e mansos que Ele ensinou.
HojeNa atualidade, pouca importância se tem o título rei dos judeus, em se referindo a Jesus. O espírita, sobretudo, reconhece que ele está acima de qualquer classificação humana.
Por consenso, reconhece-se sua grandeza. A elevação de suas ideias e como isso influenciou a humanidade. Nisso consiste sua realeza.
Essa realeza, é aquela oriunda do mérito pessoal, que é sempre consagrada pela posteridade.
É neste sentido que o reconhecimento da figura de Jesus o coloca bem acima que a própria coroa real de Herodes, Pilatos e todos os imperadores romanos. Estes governadores terrenos, temporários, localizados foram e continuam sendo “servos” da espiritualidade maior. Eles foram, Jesus é.
O entendimento de Jesus como rei só é possível quando há em mente a existência do mundo espiritual apresentado em todos os seus detalhes pela Doutrina Espírita.
O reino ao qual Jesus se referiu é espiritual. Mas, compreendendo que a realidade material tem uma relação intrínseca com a invisível, ele pode ser entendido também como aquele existente na vida física, no mundo.
Em dois momentos podemos localizá-lo: primeiramente nas dimensões espirituais onde a lei de amor, justiça e caridade é observada em tudo. A segunda quando os espíritos encarnados estiverem em nível de elevação moral tal que se faça refletir nas instituições e nas relações este estado de bondade e justiça, muito diferente daquele contexto ao tempo de Roma e Pilatos.
Os reis esperados pelos JudeusHavia duas expectativas em relação ao chamado rei dos judeus, ou o Messias:
- Líder de um governo político, conquistado nas batalhas, lutador, revolucionário, da força, a exemplo do que foi constituído com Davi.
- O outro Messias seria conhecido por sua característica de sofredor, humilde, ou como viu um profeta “quem tomou em si nossas enfermidades”.
- O outro Messias seria conhecido por sua característica de sofredor, humilde, ou como viu um profeta “quem tomou em si nossas enfermidades”.
As profecias falavam de que ele seria da linhagem de Davi e ainda citava como seria sua entrada em Jerusalém: aquela montado em um burrinho...
Embora as visões dos profetas antigos falassem da existência na terra, em Israel, deste Rei: Messias (em hebraico) ou Cristo (em grego), o reino no qual ele é soberano se dá no mundo espiritual. O qual Jesus foi a maior testemunha.
No mundo de então, com Pilatos e todos os outros governadores, reis, imperadores, os reinos eram vistos de uma única forma: aquele no qual se ordenava, lutava, decidia, defendia, impunha-se... Se assim o fosse, Jesus seria uma grande ameaça para Roma.
É como se ele respondesse a Pilatos: “Eu sou rei. Mas, não este tipo que o mundo unicamente conhece e entende”. Afinal, nem sempre um reinado se dá no modelo de exercício de um poder temporal.
Os reis de hojeNeste outro sentido, há de reconhecermos a existência de inúmeros reis, aqueles que tem o título por reconhecimento:
- o rei do pop.
- o rei do futebol.
- o rei rock.
O que leva a estas pessoas elevarem-se a condição de “rei” é porque em suas vidas destacaram-se com um talento, uma habilidade muito acima dos outros influenciando a muitos, gerando reconhecimento.
A despeito de toda tradição profético-religiosa, Se olhássemos por este ponto de vista, Jesus não seria também um rei?!
Jesus e o Rei dos JudeusOs messias na história do povo judeu eram reis que eram ungidos por um profeta. A unção, por sua vez é o ato de derramar óleo na cabeça da pessoa. Este ritual era presidido por um profeta como meio de legitimar aquela autoridade como também vinda do céu.
Esta palavra era usada como título oficial da esperança judaica.
Não estou totalmente certo se podemos dizer que a maioria das pessoas à época espera um Messias na conduta de guerreio e conquistador. Mas, o estilo de Jesus, chocou e não pôde ser aceita pelos poderosos e entendidos sobre a vinda do Messias esperado.
A ideia do rei dos judeus permanecia na mentalidade como a esperança de um novo rei para governá-los, visto que a profecia dizia ser o messias descendente do rei Davi, e restrita, ante o entendimento limitado às impressões materiais, a um governo político dirigido pelo orgulho e pela força.
O caráter da vida de Jesus foi percebido na forma do servo, humilde, obediente, sofredor, que cumpriu sua missão ao passar pela morte, entregando-se confiante à vontade Deus. É o que se depreende de sua afirmação: “não terias autoridade nenhuma sobre mim se do alto não te fosse dada”.
Por esta razão, a simplicidade e a não violência ensinadas pela humildade do Cristo chocaram os líderes judeus que, apesar de saberem da possibilidade de o messias ser assim, pelo natural conhecimento das escrituras, não foram capazes de aceitá-lo!
Por estas e diversas outras razões Jesus continua não sendo aceito como o Messias para muitos do povo judeu e hoje, para aqueles espíritos judeus encarnados em outros povos e lugares, continuam resistindo ao chamamento dos hábitos humildes e mansos que Ele ensinou.
HojeNa atualidade, pouca importância se tem o título rei dos judeus, em se referindo a Jesus. O espírita, sobretudo, reconhece que ele está acima de qualquer classificação humana.
Por consenso, reconhece-se sua grandeza. A elevação de suas ideias e como isso influenciou a humanidade. Nisso consiste sua realeza.
Essa realeza, é aquela oriunda do mérito pessoal, que é sempre consagrada pela posteridade.
É neste sentido que o reconhecimento da figura de Jesus o coloca bem acima que a própria coroa real de Herodes, Pilatos e todos os imperadores romanos. Estes governadores terrenos, temporários, localizados foram e continuam sendo “servos” da espiritualidade maior. Eles foram, Jesus é.